sexta-feira, 30 de abril de 2010

Arqueologia?!

Faz tempo que não posto. Mas só para variar estou numa correria. Bom, primeiro vou contar as boas notícias, estou fazendo pós. Foi difícil, mas consegui passar para o curso de Especialização em patrimônio arqueológico da Amazônia, na UEAP. Eu achava que não ia passar, apesar de ter sido aberta a todo os cursos, vi muita gente de História, Geografia, Artes, Arquitetura, além da galera do IEPA, que já lida com isso se inscrevendo.

Pior é que não estudei nada, dei uma lida numa paostila só, na noite anterior a prova. Quando cheguei lá quase desisti, na minha fileira tinha uma turma do IEPA, deu frio na espinha o jeito que um garoto lá me olhou, todo boçal (e ele passou, foi uma das notas mais altas).

Eu consegui, fiquei em anti-penultima, mas passei. E olha que muita gente boa, não passou.

A parte não muito boa, o horário da pós é louco, tem semana que é de manhã e a tarde. Estou quase pra ser demitida da Rádio (alías se não fosse por causa da grana e do Reginaldo, já tinha mandado pastar). Mas estou indo, tem muito coisa nova, muito texto para ler, e os professores são todos doutores, e de fora. Essa semana agora, foi um de Portugal, próxima disciplina, será misnitrada por um da Guiana. Só tem professor fera na área de arqueologia.

Tô matando cachorro a grito, essa semana tava sem grana, nem para comer, mas sou guerreira e continuo em frente.

Mas a situação com meu pai tá cada vez pior. Não dá mais. Acho que vou zarpar de casa antes da metade do ano.

Fazendo um filme - Eu diretora?!!


Entrei para oficina de direção de cinema. Uma loucura. O Manoel do Vale é o minsitrante. O Alexandre é coordenador do curso. Bom, fiquei uma semana sem ir, por causa do Carnaval. Quando voltei meu grupo já tinha escolhido um roteiro (que eu não gostei). Começamos a gravar, teve muita externa. Gente eu me estressei muito na primeira gravação, na verdade a cena não era minha, e eu não tinha me preparado. Mas peguei corda com o Reginho (da iluminação) e o Ale (camera), só porque são profissionais ficaram lá se achando e não partilhavam nada com a pobre desgraçada da diretora aqui. Mas rolou.
A noite foi mais legal, eu fiquei só make-off, foi bem cansativo. Depois teve a cena maior do almoço. Uma galera legal participou.
Alias, no meu grupo tem a Débora, a Léticia, a Claudinha, a Ellen, Elizama. Só mulher. Fiquei amaiga mais da Claudinha e da Débora, a Ellen já minha amiga. A casa da Claudinha foi o cenário de um monte de cena, ela divide a casa com um casal de amigos, a outra Claudia e o Henrique, que viraram atores no nosso filme. Também conheci a versão masculina da minha amiga Karen, o Maximiliano (Grol), uma "gentileza" de pessoa, ele fala na cara da pessoa a verdade, não tem retoque com ele. Mas ele é legal.
A cLaudinha trabalha no IEPA, e uma galera de lá baixou na nossa gravação.
A pior cena pra gravar, foi a da mesa, eu dirigi umas 13 pessoas, imagine?!
Antes da cena do almoço, teve a da feira, foi pauleira, eu dirigi essa, mas no final rolou.
Gravamos noutro fim de semana, a cena da rampa, essa deu trabalho, tivemos que ir lá duas vezes. Mas conseguimos, tivemos ajuda do Antonio, do outro grupo da oficina.
Bom só falta editar e fazer a narração.